Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre
no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar,
é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das
suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela»,
a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural
desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços
gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar
novamente este lugar deslumbrante.
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se
a cerca de 15km. de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha
As Freguesias limítrofes são: A Norte
- Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este - Candedo
(esta do concelho de Murça); A Oeste
- Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)
Orago: Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega,
significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período
Megalítico; Comprova-o o facto de nas
redondezas existirem ainda Pinturas
Rupestres, Dólmenes e Antas; aqui segundo se
conta uma pintura Rupestre foi destruída
aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo e Artur Coelho dos
Reis. Prova-o também o seu culto
de origem sueva. Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de
Baixo».
É precisamente
da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o
nome.
Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes
bons), se reuniam
em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores (exemplo:
Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de
«Tribunal Moral», isto é:
Ali eram publicamente
denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio
com os vizinhos.
Por sorte do
destino, tinha esta «LAjE do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida
pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma
«Laje do Concelho», situa-se precisamente num dos extremos - início - da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito
desta estranha relação, entre a «LAjE do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal
(autor da marcação da mais antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado
coincidente.
Vou, para um
melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma sucinta;
Pelouro –
D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam
“Grandes Sayoarias e rogos”, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta
Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...)
o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro – daí o nome dos actuais pelouros
das vereações – eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas
de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de
1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos
indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou
absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos»
de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques,
ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados.
Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui),
era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!.
Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO .
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa
do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua
propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do «Douro»
e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na defesa da
melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia
da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica e pela
recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade
de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora
do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa
humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie
de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos
os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos . É presidente da Associação dos Amigos do Museu do Douro. Actualmente - 2005 - é Governador Civil
do Distrito de Vila Real.
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma
capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador
dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente
da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vereador do Pelouro das Obras
da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve
– em grande parte – a continuidade da existência do Centro Social.
Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis, particularmente
admiro. Tem uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma rara vontade de
servir os seus concidadãos. Começou ainda muito novoa «Apertar o Próprio Cinto»,
isto é: Por necessidade e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos
quando imigrou para França. Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura
e predisposição para aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que
considero acima da média, deram –lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas
estariam muito acima do que ele próprio imagina.
Desde a mais tenra idade começou este filho de Santa Eugénia,
a ganhar para ele, isto é: Emancipou-se economicamente, com apenas 14 ou 15 anos de idade.
Consequentemente, a esta liberdade - julgo ser o factor
predominante, mesmo condição sine qua non - económica, bem depressa adicionou aquela, que de forma mais comum, se chama «Liberdade».
. Como efeito directo ou remoto
dessa emancipação, namorou também ainda muito novo,
e, casou de igual forma na flor da adolescência. Tirou um curso profissional, emigrou e enveredou mais tarde pelo empresariado,
ligado à construção civil. É uma pessoa
que não deixa passar oportunidade de aprender, aprender, aprender. É membro da Junta de Freguesia, há já muitos anos, foi atleta de todas as formas e categorias de futebol, treinador, dirigente, presidente e muitas
vezes ou quase sempre, essas coisas todas ao mesmo tempo.
É normalmente comissário das Festas de Santa Barbara e
Santa Eugénia, bem como do S.Pedro e S.João. Numa palavra, pode dizer-se - sem medo de engano ou inverdade - que desde que
cheira a benefícios para a Aldeia, aí está de alma e (Coração)
o João Azevedo.
Escusado será dizer, que com esta infinidade de situações
vividas, provocadas e sentidas, o leque de competências adquiridas ao longo da vida, será da mesma forma das situações, ilimitado.
Parabéns João Azevedo. Uma dezena de pessoas
como tu e esta aldeia estaria umas décadas mais evoluída.
Tesoureiro desta junta de freguesia, é dos três membros
da Junta, o que possui mais habilitações literárias. É dotado de uma habilidade fora do comum e sabe mexer em quase tudo o
que diga respeito a electricidade, maquinaria, bricolage, etc.
Parece que por sorte do destino - e o que vou dizer, está
bem patente no número de anos e mandatos, que estes
três senhores já cumpriram à frente dos destinos desta
aldeia - se juntaram três pessoas - ainda para mais, jovens - ímpares, únicas. Todos de uma honestidade inquestionável,
de uma prontidão e solidariedade invulgar, de um espirito de trabalho e gosto pelo o humano e coisa pública, de enorme raridade,
de uma aquisição de competências, não muito comum, enfim, de uma disponibilidade, que é tão difícil de ser vista como agulha
perdida em palheiro. Tal como esta Freguesia, é única no panorama nacional, também os membros da Junta de Freguesia, são,
senão únicos, pelo menos raridade.
Viva Santa Eugénia, viva o senhor Elias, o senhor João
e o senhor António.
José dos Santos Varela, é para mim uma figura única e ímpar. Nascido há quase um século, teve o amor
e inteligência suficientes para mandar «Formar» os seus quatro(4)filhos legítimos. Estes, por sua vez, prestaram a melhor
vassalagem possível aos seus amados pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e Q.I. muito acima da média, e, tão
ou mais digno do que isso, sendo todos possuidores de um espirito de solidariedade pouco comum, nos tempos que decorrem.
As Filhas, Dona Ester Varela e Dona Teresa Varela - Ambas professoras primárias, são inovadoras na forma de ensinar as crianças, deixando para trás tempos de outras
«Donas».Foram mesmo pioneiras de uma forma de ensinar - e eu fui seu aluno - justa, profissional e mesmo democrática. Parabéns.
Pessoalmente, sempre que os meus professores de ciclo ou liceu, me diziam: Bem aventurado o seu professor(a)da Escola primária,
ou parabéns ao professor(a)que teve na primária, eu respondia: Grato, agradecido, estou à minha professora de Admissão; Parabéns,
dou, por tudo quanto me ensinou e por nunca se esquivar ao trabalho de me preparar, quer para o ensino, quer para a vida,
à Exmª Dona Ester Varela, minha professora de Admissão, que julgo ter aprendido com ela em quatro meses, mais que muitos,
e eu próprio, com outros professores, em quatro anos.
Conheci «Professores», que faziam «bons alunos», daqueles que já iam ensinados, aos outros, nem cartão
lhe passavam. Agora estas Senhoras com S grande, nunca se pouparam a esforços para ensinarem todos os alunos, de acordo
com as necessidades de aprendizagem de cada um.
É um grande empresário, que após encontrar o estrelado que ele próprio e com muito sacrifício
soube criar, não esqueceu as suas raízes, vindo investir na sua terra natal, dando-nos autênticos conselhos/lições sob a melhor
forma de tirar proveito das terras, enveredando ao mesmo tempo pela constante busca de qualidade. Considero a sua empresa
agrícola - Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia - uma universidade aberta a toda a região, onde o binómio tradição e
inovação, faz reinado. Exemplos destes, mais do que segui-los, devemos apoia-los. Nesta ainda curta história da sua empresa
agrícola, já teve o reconhecimento público da qualidade dos seus vinhos, quer "Vinho do Porto", quer "V.Q.P.R.D.", quer "Vinho
Espumoso", ganhando várias medalhas de ouro e de prata. O caminho para a qualidade, inicia-se logo na escolha do terreno,
prosseguindo depois pela melhor exposição da cultura, escolha criteriosa das melhores castas, da altitude aconselhada para
produção do mosto pretendido - Porto, Espumoso ou V.Q.P.R.D. - , acompanhamento permanente do evoluir da cultura - grau de
maturação, teor de açúcar, capacidade fermentativa, etc. - , combate de doenças/pragas, até à escolha da rolha e do vasilhame.
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente aberta e ao dispor
do Povo. É vê-lo irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para o avanço destas gentes.
Devemos afirmar, antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos anos.´Há sem duvida pessoas
- embora raras - que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo poder até dizer, que isso é
a sua maior felicidade. Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas horas de estudos/experiências,
com a vantagem de não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o nevoeiro da minha ignorância pode
ocultar. Cada «discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado original».
.Homem de elevada filantropia,contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia –
desde os jovens, aos adultos – homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse
a passar. Foi fundador e Co – fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas
e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido
socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade
fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento,
nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço,
quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe
serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber
um pouco mais de este«SENHOR», VISITEM OS SEUS SITES, dêem uma vista de olhos em - JNRSANTAEUGENIA.TRIPOD.COM onde têm as respectivas Hiperligações
.População
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores
inscritos : 440( compreendidos entre os n.º 3 e 730) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia
no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó
com a reforma administrativa de 1853.
.População e sua distribuição por sexos
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes;
Assim distribuídos por sexo: Homens - 191 ; Mulheres - 219
.População existente em 1801
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618
habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos (edifícios, melhor, famílias).
.População
existente em 1530
No recenseamento de 1530 -
mandado fazer por D.Sancho II - Santa Eugénia aparece com oito (8) Famílias; A titulo de exemplo, refira-se que Pegarinhos
só aparece com Três (3) Família neste mesmo recenseamento.
.Desenvolvimento Económico
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, champanhe e Azeite. Tem aprox.
uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem significado. A «», empresa
agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento
técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional,
é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades
governamentais, apresentando-a como «modelo» de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando
e aconselhando o que há de bom, que esta região se desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», está sedeada
no Largo da Fonte, com o Tel.. 259646174
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra: Casal «Santos
Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
Desenvolvimento e Turismo
O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro.
Este «atraso», teve inconvenientesebenefícios.
Os inconvenientes reflectem-seao nível da consequente menor riqueza adquirida,
duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo
de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde
as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.
Acção Social
A cargo da Associação Cultural e Social de Santa Eugénia, com sede na rua da Veiga,
n.º10. Telefone:
259645261.
Também presta apoio domiciliário, e as crianças da Pre-primária, vão para lá, depois
das 16.00horas
Presidente da Direcção - Manuel Carlos Pereira
Turismo
Café Areias - Largo do
Cruzeiro, n.º20. Telefone: 259645035; Café Grande Ponto - Rua Central, nº1 - Telefone: 259646214; Turismo Rural Reconco - 259645311. O admirador e apreciador do que de melhor
tem este lugar paradisíaco, quepretender pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente
os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares»,
conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do
Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado,podendo usufruir
das suas instalações, que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar,
uma piscina, um court de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos
os pratos típicos e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria,
a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas
que os produzem, quer o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés referidos anteriormente,
pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses, no mais fraterno
sadio e alegre convívio.
Desporto, Saúde, Recreio e Lazer
Desporto
Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje,
porém, sem qualquer actividade, e, diria mesmo votado ao abandono Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta
parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia,
a saber: Futebol de onze – com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da
2ª Divisão Regional – Zona Norte. Futebol de 5 – com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens
e durante o verão, com várias participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo,
e, por último Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados
em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim, não havendo nos dias de hoje, nenhum desportona Freguesia,
existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol
pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta
de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade – G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente
para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla,possibilitar a prática
de vários desportos, para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.
Quero acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes.
É vê-los, com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol,
é um factor de fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de
outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador
do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e residente,sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do seu
(deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo de alegria,
os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o
escasso que possuem. Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «emigração», principalmente,
se esta se escrever com e !!!
Nunca se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu
país.
.Saúde
A cargo da Extensão de saúde de Santa Eugénia, situada nas imediações do Grupo Desportivo. Telefone:
259646188.
.Recreio
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora,
é também votada ao divertimento e ao «bom viver».
.Lazer
Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,não
obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e rios,
essencialmente no período de verão. A caça, ocupa-lhe uma boa parte do se lazer.
.Tradições
Provérbios, religião, cantares,
cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado.
.Lendas
Específica de StªEugénia – Esta aldeia, tem um «Topónimo», e,uma
«Padroeira», distinta do topónimo, porquê?
Reza a lenda, que o topónimo,
deriva do grego:
.Santa
Eugénia
.EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen
linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen
hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas
con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo
de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre
elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza
seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia
mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo
muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san
Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue
célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos
biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego
fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio,
eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a
suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias
celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora
el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo),
víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada:
dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia
y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826)
y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue
decisivo.
Es el de Eugenia
un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada
uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan
a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y
toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo
han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la
nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades !
E a Padroeira, de uma «Lenda»!!??
Santa Eugénia, desde muito cedo que resolveu
entregar o seu coração a Jesus Cristo, não pretendendo, assim, entregar-se a nenhum homem; Ora, em virtude dessa vontade
Diz-se , que «Santa Eugénia» - Orago desta
freguesia - , costumava ser,injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente», castigada
por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele sedirigiu para a filha, como determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus, acudindo em defesa
de Eugénia, no momento preciso em que o pai ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio de trovão.«Barbara, apercebendo-se
do acontecido, pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em mil pedaços, poupando o «carrasco».A
partir daí, «Barbara», passou a ter domínio sobre as trovoadas. Devido a tal facto, as gentes deste local, entregaram o seu
coração a «Eugénia», dando-lhe o nome da sua morada; a sua protecção, a «Barbara», que segundo eles, ainda hoje os vigia e
protege do alto do monte com o seu nome (Cabeço de Santa Barbara).
.Artesanato
Outrora rico e variado, está hoje, contudo, praticamente extinto.
Existe ainda Ferraria, Trabalhos de carpintaria, Barbearia, Costureiras e
costureira-alfaiate.
.Brinquedos Tradicionais:
«A carroça»
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