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"DOUTOR ANTÓNIO ALVES MARTINHO" |
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"TOMADA DE POSSE COMO GOVERNADOR CIVIL" |
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José Nogueira dos Reis -
Rua da Barreira Santa Eugénia - 5070
- 411
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Santa Eugénia
Propriedade:
José Nogueira dos
Reis
Direcção:
José Nogueira dos
Reis
Rua da Barreira,
nº12.
Endereço Postal - 5070-411 StªEugénia
Telemóvel: 938415615
Publicação - Quinzenal
Nº -
0
Série - 0
Ano - 0
Ano Cristão - 2002
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Editorial
José Nogueira dos Reis Rua da Barreira, Nº12 5070/411 Santa Eugénia
Alijó Telemóvel - 938415615
E-mail: JNogueiraReis@sapo.pt
Homem Culto de Santa Eugénia, contribuiu para o avanço desta gente, em quase todas as áreas. Sempre disposto
a ajudar os seus conterrâneos, teve o azar de nascer adiantado no tempo. Cultivou quase todos os meandros da cultura, desde
a Filosofia à História, passando pela psicologia, até à Internet. |
A titulo experimental, inicio hoje, a publicação deste pequeno boletim informativo.
Pretendo com isto, manter minimamente informados, todos os oriundos desta nossa maravilhosa
freguesia.
Os temas predominantemente aqui tratados serão:
1-O que se passa de relevante na nossa aldeia no espaço de tempo de quinze em quinze dias;
desde nascimentos a casamentos, passando por óbitos, até à politica.
2-Conto também inserir algumas noticias do nosso concelho e até distritais .
3-Incluírei também artigos e trabalhos pessoais, bem como, temas de cultura geral, tais
como:
História, filosofia, sociologia e politica.
4-Estou também disponível, e, muito gostaria que os nossos conterrâneos participassem interactivamente
nesta nossa modesta publicação, enviando-me os seus trabalhos:
A direcção | |
Santa Eugénia
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Santa Eugénia encontra-se a quatorze (14) quilómetros
da sede de concelho para nordeste e a um e meio (1.5) do rio Tinhela. Localiza-se no sopé do monte de Santa Bárbara,
numa zona de transição do Douro para a região de Trás-os-Montes e no limite da Região Demarcada do Alto Douro, segundo os
limites fixados pelo Marquês de Pombal em meados do século XIX. Na época medieval, esta freguesia já era referida na documentação
portuguesa. Assim aconteceu desde o século XII, e parece que a freguesia terá mesmo constituído uma paróquia de origem sueva
ao longo do século VI. Uma época que representou o lançamento das primeiras sementes do cristianismo. Segundo a lenda,
o nome desta freguesia derivou da aparição de Nossa Senhora, em tempos muito remotos, no monte que hoje tem o nome de "Cabeço
de Santa barbara. Certo dia, nasceu neste lugar uma menina muito linda, a que os pais chamaram Eugénia. Esta quis dar o seu
coração a Cristo, não se casando, contra a vontade do pai. Fugiu e quase morreu, assassinada por ele. No momento em que a
execução se consumava, apareceu-lhe Nossa Senhora, que a salvou da morte eminente. A população, reconhecida, deu o nome de
Santa Eugénia àquela terra. No foral atribuído a Alijó em 1226, por D. Sancho II, Santa Eugénia é uma das freguesias integradas
no seu termo. Neste foral, faziam parte do concelho de Alijó as seguintes povoações:
Alijó, granja, Presandães, Chã, Valdemir;
Santa Eugénia, Casas da Serra, Carlão, Franzilhal, Safres, Castedo e Cotas. Valdemir e Santa Eugénia, passariam posteriormente
para o concelho de Murça, pois nas Inquisições de D.Afonso III, em 1258, se averigou «quod homines de Mussa filiavernt tantam
heriditatem de Ligoo quod fecerunt ibi unam que vocatur Sancta Ougeja...». D. Afonso III, ao confirmar, em 1269, com novo
foral, o anterior passado no reinado de seu irmão, ainda inclui a aldeia de Santa Eugénia, mas condicionalmente - «Do et concedo
insuper vobis cum isa villa de Aligoo aldeyam de Prazenães et aldeyam de Sancta Ogenia (...) si eas vincere per directum poteritis».
A verdade é que no recenseamento de 1530, ordenado por D. João III, já Santa Eugénia aparece no Concelho de Murça com oito
(8) famílias. E só regressaria à posse de Alijó com a reforma administrativa de 1853 que lhe deu a área actual .
Da paróquia de Murça emancipam-se eclesiasticamente
Pópulo (com os lugares de Caldebois, Estrada e Vale de Cunho), Pegarinhos ( com Castorigo e Valdemir) e Santa Eugénia, de
todas uma das mais antigas.
Civilmente foram integradas no Concelho
de Alijó com a referida reforma administrativa de 1853 (?)
Por:
José Nogueira dos Reis | | |
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No Penúltimo Fim-de-Semana de Agosto, Grandiosos Festejos em Honra de Santa Barbara, em Santa
Eugénia. Visite-nos. |
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Historial
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. de uma das saídas da
I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha
As Freguesias limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este
- Candedo (esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)
Orago:
Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de
Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o o facto de nas
redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dólmenes e Antas; aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída
aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadíssimas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo e Artur Coelho dos
Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva. Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho»,
aqui denominada «Fonte de Baixo».
Marca de tempos remotos, estão, bem patentes,
na «Laje do Concelho»
Laje do Concelho
Concelho -
substantivo masculino.
Significa : Circunscrição administrativa;
Subdivisão de Distrito;
Município.
Latim – conciliu.
Significa – Assembleia.
É
precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado
aos habitantes bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente
superiores (exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia
também de «Tribunal Moral», isto é:
Ali
eram publicamente denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado
do mais simples convívio com os vizinhos.
Por
sorte do destino, tinha esta «Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude
máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta
mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente no inicio da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha
relação, entre a «LAjE do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação
da mais antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou,
para um melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma sucinta;
Pelouro
– D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos
provocavam “Grandes Sayoarias e rogos”, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na
dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo
fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro – daí o nome
dos actuais pelouros das vereações – eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas
e então se chamavam «capelos».
Mas
as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de
Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver
tantos indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos.
Estou absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos»
de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então,
os caciques, ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar
os mais necessitados. Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada
(e não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas
de dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO | | |
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos
envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço
tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos
desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas,
materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade
turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico,
construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar
acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem
nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.
Autor : José Nogueira dos Reis
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Celebridades
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
Foi Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada
filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério,
Escolas. Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe
uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Pós 25/4/1974:
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos
consecutivos. Grande defensor do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca
se escusou a esforços, quer na defesa da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares
direitos. Enquanto deputado na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente
pela sua recuperação económica e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos
lavradores do douro, seus associados. Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores
do douro, nas instituições oficiais, e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Ex.ª,
o senhor Doutor Martinho perfilhou, fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura
de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era
o associativismo, como forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio,
do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo,
pode dizer-se sem receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo
de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos
.
FOI PRESIDENTE E SÓCIO FUDADOR DA "ASSOCIAÇÃO DOS
AMIGOS DO MUSEU DO DOURO.
É O ACTUAL - SETEMBRO DE 2006 - GOVERNADOR CIVIL
DO DISTRITO DE VILA REAL"
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras
na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura
popular, suas tradições e festas, respeitador dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade
da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído
enquanto Vereador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos
habitantes desta freguesia. A ele se deve – em grande parte – a continuidade da existência do Centro Social.
FÁTIMA PENDÃO
Presidente da Junta de Freguesia.
ALZIRA MARTINS
Secretário da Junta de Freguesia:
FERNANDO MARTINS
Tesoureiro da Junta de Freguesia
(JULGO SER ESTA A HIERARQUIA)
Homem de elevada filantropia, contribuiu
fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia – desde os jovens, aos adultos – homem de
um só carácter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e Co – fundador
de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação
a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento,
independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar
por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar
ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou
caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo,
que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este «SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
http://nogueirareis.tripod.com
http://juntafrsantaeugenia.tripod.com
http://juntafrsantaeugenia.tripod.com/fotos
http://juntafrsantaeugenia.tripod.com/foto
http://jnrvila-real.tripod.com
http://jnrsantaeugenia.tripod.com
(Neste terá hiperligações para outros)
José dos Santos Varela e sua esposa Dona Alice Vilela .
José dos Santos Varela, é para mim uma figura única e ímpar. Nascido
há quase um século, teve o amor e inteligência suficientes para mandar «Formar» os seus quatro(4)filhos legítimos. Estes,
por sua vez, prestaram a melhor vassalagem possível aos seus amados pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e Q.I.
muito acima da média, e, tão ou mais digno do que isso, sendo todos possuidores de um espírito de solidariedade pouco comum,
nos tempos que decorrem.
As filhas:
Dona Teresa Varela e Dona Ester Varela
Ambas professoras primárias, são inovadoras na forma de ensinar as
crianças, deixando para trás tempos de outras «Donas».Foram mesmo pioneiras de uma forma de ensinar (e eu fui seu aluno)justa,
profissional e mesmo democrática. Parabéns. Pessoalmente, sempre que os meus professores de ciclo ou liceu, me diziam: Bem
aventurado o seu professor(a)da Escola primária, ou parabéns ao professor(a)que teve na primária, eu respondia: Grato estou
à minha professora de Admissão; Parabéns, dou, por tudo quanto me ensinou e por nunca se esquivar ao trabalho de me preparar,
quer para o ensino, quer para a vida, à Exmª Dona Ester Varela, minha professora de Admissão, que julgo ter aprendido com
ela em quatro meses, mais que muitos e eu próprio, com outros professores, em quatro anos. Eu não tive a sorte de conhecer
tão profundamente a irmã - Dona Teresa Varela - mas, cresci e nasci na mesma aldeia que a viu nascer, fui seu vizinho e hóspede
da sua SANTA sogra, e, julgo ter o conhecimento suficiente, ao conhecer também seus filhos e marido, que a sua dignidade em
nada é inferior à de sua irmã - Dona Ester Varela - e minha professora de admissão. Em conversa com seu primo - Guilhermino
Magalhães - sobre este tema, ele disse-me: Zé, há duas senhoras que eu admiro imenso, uma é minha mãe, outra é a minha
prima Teresa. Não posso deixar - embora não seja natural desta aldeia - de referenciar o seu marido - senhor Manuel Martins
- , como uma das pessoas mais rectas e dignas que até hoje conheci. Obrigado por vir parar a esta Freguesia.
Conheci «Professores», que faziam «bons alunos», daqueles que já
iam ensinados, aos outros, nem cartão lhe passavam. Agora estas Senhoras com S grande, nunca se pouparam a esforços para ensinarem
todos os alunos, de acordo com as necessidades de aprendizagem de cada um.
Os filhos:
Carlos dos Santos Varela
É um grande empresário, que após encontrar o estrelato que ele próprio
e com muito sacrifício soube criar, não esqueceu as suas raízes, vindo investir na sua terra natal, dando-nos autênticos conselhos/lições
sob a melhor forma de tirar proveito das terras, enveredando ao mesmo tempo pela constante busca de qualidade. Considero a
sua empresa agrícola - "Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia" - uma universidade aberta a toda a região, onde o binómio
tradição e inovação, faz reinado. Exemplos destes, mais do que segui-los, devemos apoia-los. Nesta ainda curta história da
sua empresa agrícola, já teve o reconhecimento público da qualidade dos seus vinhos, quer "Vinho do Porto", quer "V.Q.P.R.D.",
ganhando várias medalhas de ouro e de prata. O caminho para a qualidade, inicia-se logo na escolha do terreno, prosseguindo
depois pela melhor exposição da cultura, escolha criteriosa das melhores castas, da altitude aconselhada para produção do
mosto pretendido (Porto, Espumoso ou V.Q.P.R.D.),acompanhamento permanente do evoluir da cultura (grau de maturação, teor
de açúcar, capacidade fermentativa, etc.),combate de doenças e ou pragas, até à escolha da rolha e do vasilhame.
José Manuel Vilela Varela
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia»,
mas, quase permanentemente aberta e ao dispor do Povo. É vê-lo irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe
que está a contribuir para o avanço destas gentes. Devemos afirmar, antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia
há muitos e longos anos. Há sem duvida pessoas - embora raras - que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa
para fazerem bem. Julgo poder até dizer, que isso é a sua maior felicidade. Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa
com ele equivale a muitas horas de estudos/experiências, com a vantagem de não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados
conhecimentos que o nevoeiro da minha ignorância pode ocultar. Cada «discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento,
sem medo do «Pecado original». |
Só estou bem comigo
próprio quando me exprimo com uma única cara.
Ás vezes agrado
às pessoas, outras vezes não, mas a mim agrada-me ser eu mesmo.
Para além de simplesmente
célebres.
"Grandes Referências
da minha vida - Externa à minha Família tradicional (Pai, Mãe e Filhos)"
Já Falecidos:
Era o «Tio Artur»
- meu avô Paterno - chamavam-lhe assim (seu nome, era: Artur Coelho dos Reis; Era o «Zé do Carvalhal» - meu avô Materno
e meu Padrinho - chamavam-lhe assim (seu nome, era: José Augusto Nogueira); Era o Senhor «Francisco da Prudência» - chamavam-lhe
assim(seu nome, era:Francisco Henrique Novo); Era o Senhor «Santos Melo» - Chamava-se Manuel José Guerra Santos Melo
- , avô Materno de meus filhos. Única Família com capela particular. A ele se referia a célebre expressão popular, "Eu é que
mando, quem paga é o Senhor Santos"; Era o Senhor Hilário - Seu nome, era: Hilário Areias - , a ele se atribui a célebre expressão
popular, "Quem não sabe cala-se"; Era o Senhor Cunha - seu nome, Manuel de Almeida Cunha - , Enfermeiro-médico de toda a população
de Santa Eugénia - , a ele se atribui a hiperbole, "Encontrei mais de cem (100) bagos de azeitona no papo de uma (1) perdiz;
Era o «Zé L'ipio» - chamavam-lhe assim (seu nome, era: José Alipio da Cunha Cardoso); Era o Senhor
«Manuel Lousada» - chamavam-lhe assim (seu nome, era: Manuel João Varela) - .
Felizmente ainda vivos
O Filho do Tabelas - Já não lhe
chamam tanto assim (Doutor António Alves Martinho) - sua marca pessoal extravasa já para fora desta Freguesia, deste Concelho
e desta Distrito; O Zé Man'el - Chamam-lhe assim - José Manuel Vilela Varela, Professor de Filosofia - , uma autêntica enciclopédia
à disposição do povo; O Man'elzinho - Chamam-lhe assim (Seu nome, Manuel Augusto Henrique Magalhães) - Gerente da Companhia
de Seguros Zurique, em Vila Real - ; A Menina Ester - chamam-lhe assim. Seu nome: Dona Maria Ester Varela - minha professora
de Admissão. É o «Gaspar» - meu primo carnal - , chamam-lhe assim. É funcionário na Administração de Finanças - Porto.
"Não quero deixar passar a oportunidade
de aqui referir que mesmo os primeiros continuam a viver, porque recordados."
Todos, mas mesmo todos (a) estes meus
amigos, admiro pela sua coragem, honestidade, lealdade, inteligência e filantropia. São uma marca gravada em mim por dentro,
uma contínua e permanente referência na minha vida, um exemplo.
Pessoas com quem convivi - menos do
que sempre desejei - , que tive a Fortuna de conhecer, com quem aprendi - sempre mais do que previ - , desde a Étic à Moral,
desde A Psicologia à História, passando pela Filosofia, desde a Matemática à Geografia, passando pela Língua de Camões, desde
a Teoria à Prática, passando por contextos reais de vida.
De quase todos, recordo sorrisos, sorrisos
lindos, francos e transparentes, que não raras vezes poisavam os olhos nas minhaas inquietaçoes e me diziam: ´´Ó Zé, por vezes
és tão ingénuo.
Recordo nos primeiros, a coragem dos
tempos difíceis - duas guerras mundiais, duas civis, uma colonial - , fome, guerras, e treabalho de escravatura; E também
nos tempos aparentemente mais fáceis, também recordo nalguns deles, as horas, os dias, as semanas, meses... anos de resistência,
tortura, etc.
Recordo - em quase todos - , a capacidade
de dizer não, de se opor, de dizer abertamente, não concordo e explicar porquê, de incomodar. A capacidade de reconhecer que,
enquanto seres vivos, não podim deixar de reflectir, de aprender, de conjugar a vida com a incomodidade de serem incomodos,
de serem diferentes e audazes.
Recordo em todos eles a simplicidade
de defenderem a verdade em que acreditavam e acreditam, sem pensarem em elogios e ou recompensas.
Particularmente a ti Zé Manuel e a ti
Magalhães, havemos de almoçar juntos - um dia destes - e voltar a conversar.
E, mesmo daqui de longe, queridos amigos,
sereis recordados.
Ouvirei os ecos das vossas vozes, o
vosso exemplo de cidadania, de elevado profissionalismo - bem raro nos dias que correm - e de pura amizade.
Até lá, com a graça da inteligência,
um grande abraço. | |
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 445
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II., Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó.
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui
de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho
de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes;
Assim distribuídos por sexo: Homens - 191 ;
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam
618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos (edifícios, melhor, famílias).
No Recenseamento de 1530, Santa Eugénia já aparece com oito (8) Famílias, Pegarinhos apenas consta
com três (3). |
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, vinho
Espumoso e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também
tem significado. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio,
é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição
para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo
que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo»
de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região
se desenvolve. A «Casa Agrícola», está sedeada no Largo da Fonte, com o Tel..: 259646174.
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de
mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona Maria
da Hora Teixeira de Carvalho». |
O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso futuro.
Este «atraso», teve inconvenientes e benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente
menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc.
Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta,
desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
Contudo, aqui em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.
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A cargo da Associação Social Cultural e Recreativa, com sede na rua da Veiga, n.º10
e com o telefone :259645261. Presta apoio domiciliário à terceira idade.
As crianças da Pre-primária, também almoçam lá e lá permanecem após saírem da escola
Pre-primária, que acontece depois das 16.00horas.
Presidente da Direcção: Manuel Carlos Pereira |
Café Areias - Largo do Cruzeiro, n.º20 e com o telefone: 259645035; Café Grande Ponto
- Logo na entrada da aldeia, na Rua Principal e com o telefone: 259646214; Turismo Rural Reconco - telefone 259645311. O admirador
e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente
os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares»,
conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do
Reconco, onde o espera um atendimento simples mas personalizado, podendo usufruir das suas instalações, que comportam
uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento
central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos típicos e regionais, degustados
os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo
isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios,
quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas,
divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos - durienses, no mais fraterno sadio e alegre convívio.
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Desporto
Outrora,
fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria
mesmo votado ao abandono . Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum desporto
em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze – com o Grupo
Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional – Zona Norte. Futebol
de 5 – com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com várias participações
de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram
a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações
em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim, não havendo nos dias de hoje,
nenhum desporto na Freguesia, existem no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos
são. UM(1) campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao
Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma colectividade – G.D.C.R.- que apesar de não estar
equipada convenientemente para actividades desportivas, pode por ser bastante ampla aprox.(15*8m) possibilitar a prática
de vários desportos, para além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares; tem também palco e bar. O recinto que a envolve,
para além de ser muito amplo, comporta um Polivalente.
Quero acrescentar, que o desporto, principalmente
o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos
e resultados de outrora.
Com que alegria nos narram, que foram
Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação dos nativos desta aldeia, e,
não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira
dos Reis, fui Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director
desportivo atleta, sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo
de outra coisa), do seu (deles e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita
passar com o mínimo de alegria, os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o pouco que têm, e,
não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem. Contribuam para que eles se fixem
no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever com E !!!
Nunca se esqueçam que cada emigrante
é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país. |
Nas imediações da sede do Grupo Desportivo,
situa-se a Extensão de Saúde de Santa Eugénia, com o telefone: 259646188. |
Recreio
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras
paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver». As pessoas procuram lugares, tais
como: "O «nosso» rio Tinhela"; As Caldas de Carlão"; "A praia fluvial de Murça"; "Esta praia fluvial do Pinhão" e principalmente
a "Piscina Municipal de Alijó". |
Lazer
Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos, não obstante
o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e rios, essencialmente
no período de verão. A caça ocupa-lhe uma boa parte do tempo de lazer. |
A Junta de Freguesia, Promove a tradição da "Matança do Porco", melhor, «A Matança do Reco";
Festas populares; "Cantar as Janeiras"; "O Carnaval", etc.
A Igreja, promove "A Tradição da visita Pascal"; "Procissões", etc.
A comissão de Festas, promove os festejos do penúltimo Domingo de Agosto, em honra de "Santa
barbara" e dia 11 de Setembro, em honra "A Santa Eugénia". Como se vê, é ainda muito presente, a tradição nesta aldeia.
Provérbios, cantares, cultos, lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes»,
têm também aqui forte tradição e significado. |
Específica de StªEugénia – Esta aldeia, tem um «Topónimo», e,
uma «Padroeira», distinta do topónimo, porquê?
Reza a lenda, que o topónimo, deriva do grego: | VIVA
SANTA EUGÉNIA | VIVA SANTA BÁRBARA | QUE NOS PROTEJAM E AJUEM |
Escrito Em Castelhano porque foi no Bairro de Madrid(Santa
Eugenia) que soube a origem do topónimo. É uma homenagem!! EUGENIA
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien
nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los
mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la
naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre
es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso,
designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce
a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir de los
primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que
desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi
pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser
tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia
hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los
santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en
Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero,
en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia
de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha
sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un
emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre
a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su
apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros
antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja
a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las
propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes
mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda
de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!
http://josereis.tripod.com
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E a Padroeira, de uma «Lenda»!!??
Diz-se , que «Santa Barbara»,
Padroeira desta freguesia, costumava ser, injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente»,
castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele se dirigiu para a
filha, com o determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus,
acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio
de trovão. «Barbara, apercebendo-se do acontecido, pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado
em mil pedaços, poupando o «carrasco».A partir daí, «Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas.
Devido a tal facto, as gentes deste local, entregaram o seu coração a «Eugénia», dando-lhe o nome da sua morada; a sua protecção,
a «Barbara», que segundo eles, ainda hoje os vigia e protege do alto do monte com o seu nome (Cabeço de Santa Barbara).
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Outrora muito diversificado, hoje praticamente inexistente. |
Brinquedos Tradicionais:
«A
carroça». | | |
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"JOSÉ NOGUEIRA DOS REIS" |
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"JOSÉ NOGUEIRA DOS REIS" |
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